Quando detectado precocemente, o câncer de testículo é facilmente curado e apresenta um baixo índice de mortalidade.
No entanto, se não for tratado, ele pode se espalhar para outras partes do corpo, o que dificulta o tratamento.
O câncer no testículo representa 1 % dos tumores em adultos e 5% dos cânceres urológicos.
Apesar de ser uma condição rara, esse tipo de câncer gera preocupações porque a maioria dos casos ocorre em homens em plena idade produtiva, entre 15 e 50 anos.
Nos diagnósticos feitos, os tumores de células germinativas, responsáveis pela produção de espermatozoides, representam 90-95% dos casos.
Os homens precisam estar atentos porque esse tipo de câncer pode ser facilmente confundido ou mascarado por outras condições, como orquiepididimites (inflamação dos testículos e dos epidídimos).
Além disso, o câncer no testículo pode não apresentar sintomas logo de início.
Porém, à medida que a doença evolui, o paciente passa a perceber os seguintes sinais:
A causa da maior parte dos cânceres de testículo ainda é desconhecida.
Porém, podemos dizer que alguns fatores colaboram para o surgimento dessa doença, como por exemplo:
Histórico familiar
Ter um parente próximo que teve câncer de testículo aumenta o risco de desenvolver a doença.
Anomalias congênitas
Algumas condições congênitas, como a criptorquidia (quando um ou ambos os testículos não descem) e a hipospádia (uma condição em que a uretra é anormalmente implantada na glande), podem aumentar o risco de câncer de testículo.
Esse tipo de tumor pode afetar a fertilidade masculina devido à possibilidade da remoção de um ou ambos os testículos ser necessária ou pelo o uso de radioterapia na região.
Contudo, é importante ressaltar que o impacto do câncer de testículo na fertilidade varia de acordo com o estágio da doença e o tipo de tratamento realizado.
Quando o diagnóstico e tratamento ocorrem de forma precoce, é menos provável que a fertilidade do homem seja afetada.
Diagnosticamos o câncer no testículo por meio de exame físico, no qual identificamos uma massa palpável indolor no testículo.
Também costuma-se solicitar a ultrassonografia, a tomografia e a ressonância magnética para esclarecer melhor a lesão testicular.
Além disso, existem marcadores testiculares, substâncias presentes no sangue que podem ajudar a confirmar o diagnóstico do tumor.
Quando os níveis de alfafetoproteína, B HCG e LDH estão elevados, existe uma maior probabilidade desse tipo de tumor.
O tratamento para o câncer no testículo dependerá do seu estágio e da avaliação do médico.
Dessa forma, quando a doença está localizada apenas no testículo, há chances de cura através da orquiectomia, que é a retirada parcial ou total do testículo afetado.
Já em outros casos, pode ser necessário realizar um tratamento complementar, como a radioterapia ou a quimioterapia.
Assim, reforçamos que detectar o tumor em seu estágio inicial é essencial.
Ao sinal de qualquer anormalidade, marque uma consulta com o urologista para receber um diagnóstico preciso e o tratamento adequado!
Urologia e Cirurgia Geral
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