DAEM: doença afeta função sexual dos homens
Você já ouviu falar na Doença Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM)?
Essa condição afeta os níveis de testosterona de alguns homens, principalmente após os 60 anos.
Nesse caso, essa queda acentuada na testosterona afeta as funções sexuais do homem e outros aspectos do organismo.
O que é a Doença Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM)?
O hipogonadismo masculino é uma condição na qual ocorre a diminuição da testosterona em homens a partir dos 40 anos de idade, situação que tem maior taxa de incidência com o avanço da idade.
Assim, a redução dos hormônios masculinos afeta a função sexual de diversas formas.
Por exemplo, o paciente fica sujeito a ter disfunção erétil e baixa libido, além do orgasmo e a ejaculação também ficarem prejudicados.
Além disso, a Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) afeta também a memória, os músculos, ossos, produção de sangue e outros aspectos da saúde do homem.
Quais as causas deste problema?
A causa da DAEM é a deficiência de produção de testosterona pelos testículos, condição que ocorre com o envelhecimento.
Sabemos que a testosterona é o principal hormônio sexual do homem e desempenha funções importantes no corpo masculino.
Existem alguns quadros clínicos que fazem com que os pacientes tenham maior tendência a este problema, por exemplo:
- Síndrome metabólica;
- Obesidade;
- Diabetes;
- Dentre outras comorbidades.
Quais são os sintomas da Deficiência? Quando é preciso procurar o médico?

Os homens com Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) podem apresentar os seguintes sintomas:
- Diminuição da libido e da função sexual;
- Dificuldade para locomover-se;
- Fadiga;
- Mudanças de humor e desânimo;
- Perda de massa muscular;
- Declínio do sono;
- Perda de memória;
- Diminuição dos pelos;
- Aumento da gordura visceral.
Assim, caso o paciente note que essas alterações estão prejudicando o seu cotidiano e que as atividades que antes ele realizava de forma tranquila estão mais difíceis de serem executadas, é preciso buscar ajuda médica!
Como é o diagnóstico desta condição?
O diagnóstico é feito a partir do relato dos sintomas ao urologista, exame físico, cálculo do IMC do paciente, avaliação de comorbidades, medição dos níveis de testosterona e exame da próstata.
Ademais, o médico poderá solicitar exames laboratoriais para avaliar as taxas de testosterona e outros hormônios.

Como será o tratamento da DAEM?
O tratamento deve ser feito de maneira individualizada. Então, para cada paciente existe uma abordagem específica, que pode incluir mudanças de hábitos, como a adição de prática de exercícios na rotina.
Além disso, pode ser necessário repor a testosterona por meio de injeções, gel ou comprimidos.
Lembrando que a reposição hormonal requer o acompanhamento médico periódico com exame clínico e laboratorial.
Também é preciso abordar e tratar outras comorbidades que possam impedir uma melhora do quadro geral de saúde do paciente.
O que ocorre se o paciente não procurar ajuda médica?
Primeiramente, se o paciente não procurar ajuda médica, seus sintomas podem progredir ao longo do tempo, prejudicando sua qualidade de vida.
Então, ele poderá desenvolver diversos sintomas mais sérios:
- Déficit sexual grave;
- Alteração de humor;
- Diminuição da massa óssea e muscular;
- Queda de cabelo e ganho de peso.
Além disso, ficará sujeito ao desenvolvimento de doenças mais graves, como problemas cardíacos e diabetes.
Por isso, consulte o seu urologista e realize os exames necessários regularmente!
Dr. Eder Rocha
Urologia e Cirurgia Geral
CRMPI 5615
- Especialista em Cirurgia geral pelo Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo;
- Especialista em Urologia pelo Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo;
- Título de Especialista em Urologista - TiSBU;
- Membro da Sociedade Brasileira de Urologia;
- Atualmente , Coordenador da Cirurgia Geral do Hospital Regional Justino Luz em Picos/Pi;
- Dr. Eder Rocha atende na Clínica Medcenter de Picos onde se dedica a oferecer uma consulta completa para indicar o tratamento mais apropriado para a realidade de cada paciente.