A transmissão do herpes ocorre através da relação sexual com alguém infectado pelo vírus herpes simplex (HSV), seja por via oral, anal ou vaginal.
Apesar de não ser possível livrar o organismo totalmente do vírus, existem tratamentos para aliviar os sintomas e impedir surtos futuros.
Entenda melhor nesse artigo e saiba o que fazer se você apresentar os sintomas.
Existem dois tipos de herpes: o herpes simples tipo 1 (HSV-1) e o herpes simples tipo 2 (HSV-2).
Embora os dois tipos de herpes sejam capazes de infectar os lábios, boca, rosto, genitais e outras partes do corpo, é o tipo HSV-2 que é mais frequentemente associado à infecção no pênis.
Mesmo após a contaminação, é possível ficar anos com o vírus latente no organismo e não apresentar sintomas.
Contudo, se o paciente passa por um período de estresse ou durante uma baixa no sistema imunológico, o vírus pode se manifestar.
Então, nos genitais masculinos, a haste peniana e a glande são os locais mais afetados pela infecção.
Diversos podem ser os sintomas, por exemplo:
O herpes genital é altamente contagioso. Assim, a transmissão ocorre pelo contato sexual com uma pessoa infectada, especialmente por meio de relações sem o uso de preservativos.
É importante ressaltar que a herpes pode ser transmitida mesmo quando não há lesões visíveis na pele ou se elas já estão cicatrizadas no portador do vírus, por isso, é preciso ficar atento à proteção.
Além disso, o período de incubação varia de dez a quinze dias após a relação sexual com a pessoa infectada.
Após esse período, pode ocorrer uma primeira manifestação agressiva e longa do vírus.
Ademais, manter múltiplos parceiros sexuais, possuir outras infecções sexualmente transmissíveis e ter um sistema imunológico enfraquecido são condições que aumentam a possibilidade de contração do vírus.
O diagnóstico do herpes no pênis é feito por um urologista por meio de um exame clínico com a avaliação das úlceras presentes na pele e mucosas da região genital.
Assim, realizamos a análise dos sintomas e do histórico médico do paciente.
Além disso, podemos também solicitar exames laboratoriais para comprovar a infecção pelo vírus do herpes.
Como dissemos, não é possível eliminar o vírus do corpo. No entanto, podemos combater os sintomas, além de reduzir a frequência e a gravidade das crises.
Caso as lesões não regridam espontaneamente, o tratamento precisa ser prescrito pelo médico e contemplará o uso de medicamentos que podem ser por via oral ou tópico de 7 a 10 dias.
Inicialmente, ressaltamos a necessidade de manter relações sexuais seguras com o uso de preservativos e buscar sempre o acompanhamento médico para prevenir a contaminação.
Caso a infecção ocorra, é muito importante buscar o diagnóstico do herpes genital e realizar um tratamento adequado e precoce.
Apesar de não existir uma cura para o vírus, é fundamental evitar novas recorrências e impedir a transmissão para outras pessoas.
Além disso, se o paciente não tratar as lesões, elas podem se transformar em úlceras, infeccionar e causar fortes dores que impedem a atividade cotidiana e sexual.
Assim, se notar qualquer aspecto anormal na região genital, evite manipular as lesões e marque imediatamente uma consulta com o urologista!
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