São lesões que lembram o formato de uma couve-flor e tendem a provocar ardência, sangramento e coceira.
A maior parte das verrugas genitais diagnosticadas são benignas, mesmo assim, é preciso cautela, pois existem tipos de HPV que podem levar ao desenvolvimento de câncer.
Nesse artigo, você entenderá melhor o problema e o que fazer ao identificar o aparecimento desse tipo de lesão.
O HPV (papilomavírus humano) é a principal causa das verrugas. Além dos órgãos genitais, podem aparecer lesões também no ânus e na região oral.
O vírus é bastante difundido na população em geral. Estudos demonstram que mais da metade das pessoas sexualmente ativas já entrou em contato em algum momento.
Na parte genital dos homens, as lesões costumam se alojar em grupo na glande (cabeça do pênis), abaixo do prepúcio e na saída da uretra.
Um médico deve realizar o diagnóstico através de uma avaliação presencial e análise do histórico clínico do paciente.
Além disso, após o relato dos sintomas, será preciso investigar se existem outras doenças associadas e se o paciente tem um comportamento sexual de risco, como não usar preservativo e multiplicidade de parcerias.
Pode-se também solicitar exames em laboratórios para confirmar o diagnóstico, como por exemplo: exame de sangue, peniscopia e biópsia.
Esses exames também são essenciais na possibilidade de existirem verrugas internas, que dificultam a micção.
Por isso, caso você note alguma diferença no fluxo da urina, marque uma consulta imediatamente.
O tratamento para verrugas no pênis irá depender do histórico do paciente, além da localização, tamanho e tipo de lesão.
Cada caso requer um tratamento específico, mas, de forma geral, é possível tratar as lesões com cremes tópicos, ácidos, eletrocauterização, crioterapia e até mesmo laser.
Assim, é importante fazer o acompanhamento médico durante todo o tratamento e evitar o contato sexual nesse período para evitar a transmissão do vírus.
Existem mais de 200 subtipos de HPV, sendo que 40% deles possuem potencial para contaminar o trato genital de homens e mulheres.
Caso o paciente não procure ajuda, as lesões podem continuar a crescer e a causar desconforto, além de se espalharem para outras partes do corpo.
Ainda, alguns tipos do papilomavírus possuem capacidade de evoluir para câncer, assim, é imprescindível o acompanhamento de um urologista.
A relação sexual desprotegida é responsável por causar a infecção, seja por via vaginal, anal ou oral.
Por isso, a educação sexual é tão importante para evitar essa e outras infecções sexualmente transmissíveis.
O uso do preservativo é fundamental para evitar a contaminação (apesar de não haver eficácia completa na prevenção), também é indicado manter um único parceiro sexual.
Assim, recomendamos que o paciente sua parceria realizem consultas periodicamente com o urologista, além das testagens solicitadas pelo médico para outras doenças!
Urologia e Cirurgia Geral
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